Um giro pela América do Sul
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Vamos falando de país em país, de denominação em denominação, e acabamos deixando de lado uma visão mais ampla da vitivinicultura. Pois bem, vamos entender como a coisa funciona na América do Sul?
Em primeiro lugar, vamos entender a importância do nosso subcontinente no cenário do vinho: em termos de volume, a América do Sul perde, em produção vinícola, apenas para a Europa!
Obviamente, devemos aos espanhóis e aos portugueses, dentro do contexto das grandes viagens de descobrimento, dos processos de colonização, e das missões jesuítas, a introdução da cultura da vinha, aqui.
Ao que consta, as primeiras cepas plantadas no Brasil foram cultivadas em 1532, nas encostas da Serra do Mar, pelo português Brás Cubas. Na parte hispânica da América do Sul, as primeiras vinhas foram plantadas no Peru em 1550, e no Chile em 1551, que eram as zonas mais importantes do Império Inca.
No século 18, preocupados com sua própria exportação, tanto Portugal como a Espanha impuseram proibições à plantação de videiras e à produção de vinhos em suas colônias. No Brasil, essa medida de fato retardou o desenvolvimento da produção local de vinho. Nas colônias espanholas, principalmente Peru e Chile, parece que a proibição era ignorada de um modo geral, exceto na Argentina, onde Madrid conseguia exercer maior controle.
Atualmente, os maiores produtores sul-americanos de vinho são, na ordem: Argentina, Chile e Brasil. O que aconteceu com o Peru? Suas vinhas foram muito afetadas pela filoxera, no final do século 19. O Chile, em contrapartida, além de ter escapado da filoxera, destacou-se no cenário mundial quando, em 1889, recebeu um Primeiro Prêmio e seis medalhas de ouro na Exposição Universal de Paris.
E quem mais produz, na América do Sul? Além da Argentina, Chile, Brasil e Peru, também se cultiva uva e se produz vinho no Uruguai, na Bolívia, no Equador, na Venezuela...
Que tal ler um pouco mais sobre alguns desses produtores, vizinhos de continente? Para ler sobre a Argentina, clique aqui. Sobre o Chile aqui, e Uruguai, aqui.
E, se quiser ler sobre a produção de vinhos no Brasil, clique aqui.
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